Não é sobre ter todas as pessoas do mundo olhando para si. É sobre emoção e conquista dos seus objetivos. É disso que fala um bom storytelling corporativo.
Quando a gente se pergunta, por que será que certas músicas fazem tanto sucesso?
Em geral, as respostas são múltiplas, mas certamente um ponto comum a todos os hits que você conhece é a capacidade de tocar um número enorme de pessoas, de se conectar de alguma forma com o que essas pessoas sentem ou pensam.
Com a criação de um storytelling poderoso o mesmo acontece. E aqui a gente mostra algumas dicas fundamentais para você chamar mais a atenção do seu público, engajar
de forma mais efetiva sua plateia e conseguir o resultado que espera.
1. Conte uma história.
Sobre o que você pretende falar? Junte todos os seus argumentos mais valiosos e construa um discurso que toque seu público onde ele é mais sensível a ser transformado pela sua mensagem. Lembre-se: dados ou informações por si só não dizem nada, o que vale é o significado que trazem.
2. Humanize seu discurso.
Ninguém vai adotar seu ponto de vista, comprar sua ideia, produto ou serviço, se não acreditar no que você diz. Afinal, as pessoas não compram o que você vende, mas sim as crenças, valores e experiências que você oferece.
3. Defina seu público e objetivo.
Sua mensagem precisa ter um destinatário muito claro. Se não, vira bilhete em garrafa no mar. Mapeie quem é a sua plateia, que “dores” espera resolver com a sua história e o que esse público espera de você, e tenha claro em mente aonde você chegar com seu discurso. Só assim sua história vai ganhar força para ser persuasiva.
4. Estabeleça uma ideia central.
Tendo seu público e objetivos definidos, chegou a hora de dizer qual é a sua mensagem central, o que vai permear toda a construção da sua história e o que de fato vai transformar seu público. Ele deve concluir o entendimento da sua apresentação ficando com uma mensagem na cabeça. Conduza toda a sua argumentação para isso.
5. Comece estruturando o esqueleto.
Na hora da página em branco, vem a angústia de como começar. Para facilitar, puxe tudo
o que é importante. Dados, tabelas, pesquisas, relatórios, e-mails, coloque tudo “à mesa” e organize essa informação em blocos de pensamento para criar uma coerência de narrativa, ou ter um começo, meio e fim fluidos.
6. Finalize criando o apelo emocional.
Quando você tem todas as peças na mão, separadas em argumentos, fica mais fácil humanizar e buscar as conexões certas com a sua audiência, o que vai dar ritmo e movimento à sua história. E isso pode ser feito com perguntas provocativas ou retóricas onde seu produto ou serviço é a resposta, com destaques a números importantes, com chamadas que contenham palavras e termos vendedores.
Ao final, tenho certeza que o seu público vai querer saber mais sobre o que você está oferecendo e deixar de olhar para o celular ou relógio a cada minuto.
Por Cintya A Nunes
Colaboradora da Salamarela, redatora publicitária, produtora de conteúdo, storyteller ou, se preferir, contadora de histórias corporativas com finais felizes.